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Dicionário de
Símbolos Esotéricos
A Linguagem do Espírito________ 4
A
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B
__________________________ 11
C
__________________________ 12
D
__________________________ 17
E
__________________________ 18
F
__________________________ 20
G
__________________________ 23
H
__________________________ 24
I
I___________________________
26
J
__________________________ 27
K
__________________________ 29
L
__________________________ 29
M
M__________________________
33
N
__________________________ 37
O
__________________________ 39
P
__________________________ 42
Q
__________________________ 47
R
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S
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T
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U
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V
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Y
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59
A Linguagem do Espírito
o ver a
Mona Lisa
pintada por Da Vinci, ler a
Divina Comédia
de Dante Alighieri ou o
Fausto
de Goethe, a grande maioria
dos observadores atuais não deixará de considerá-los
indiscutíveis obras-primas. Porém, sua compreensão de tais trabalhos
de maneira alguma será completa: Leonardo, Dante e Goethe eram
iniciados, e em suas obras estão presentes diversos elementos
indicativos dos conhecimentos que possuíam nessas áreas; tais
símbolos, amplificadores e enriquecedores das dimensões artísticas de
cada um, hoje em dia são quase desconhecidos entre nós.
É certo que mesmo nas épocas desses mestres não havia
grande número de entendedores integrais de suas obras, mas tampouco
havia nos homens daqueles tempos um desprezo ao simbolismo
esotérico similar ao que nossos contemporâneos lhes dedicam. Em
O
Homem e Seus Símbolos
(Nova Fronteira), o psicólogo suíço Carl
Gustav Jung faz referências a esse desprezo, lamentando-o:
O homem
moderno não entende o quanto seu “racionalismo” (que lhe destruiu a
capacidade para reagir a idéias e símbolos numinosos) o deixou à
mercê do “submundo psíquico”. Libertou-se das “superstições” (ou
pelos menos pensa tê-lo feito), mas neste processo perdeu seus valores
espirituais em escala positivamente alarmante. Suas tradições morais e
espirituais desintegraram-se e, por isto, paga um alto preço em termos
de desorientação e dissociação universais.
O dicionário que colocamos à disposição dos leitores –
extraído da edição especial “Símbolos Esotéricos”, elaborada pelo ex-
editor de PLANETA, Luis Pellegrini, com atualização e edição de
Cristina Rosa de Almeida – certamente servirá, mesmo com seu
relativamente reduzido número de verbetes, para proporcionar uma
primeira idéia da amplitude dessa matéria e da grande quantidade de
áreas distintas em que a ciência dos símbolos atua. Ou, mais do que
isso, é tema dominante.
A
Dicionário de Símbolos
A
Abandono.
A sensação psicológica do abandono relaciona-se,
esotericamente, com a angústia, geralmente temporária, de se ter
perdido de vista o “deus interno” ou “consciência de si”. Considera-se
esta sensação típica das crises internas pelas quais passam aqueles que
percorrem os caminhos do desenvolvimento espiritual. A sensação de
abandono é, desse modo, símbolo da morte e da ressurreição.
Abelha.
Na linguagem hieroglífica do Egito, a figura da abelha
estava relacionada com atributos de realeza, em parte por causa da
organização de tipo monárquico da sociedade desses insetos, e mais
especialmente por causa das idéias implícitas de indústria, atividade
criativa e riqueza que são associadas à produção do mel. Na Grécia
antiga, as abelhas eram símbolos do trabalho e da obediência. Nos
ensinamentos órficos, as almas eram representadas por abelhas, não
apenas pela associação com o mel (produto divino), mas
principalmente porque elas migram em enxames. Considerava-se que
também as almas emanavam da Unidade Divina em grupos parecidos
a enxames. No simbolismo cristão, as abelhas são emblemas de
eloqüência e diligência no trabalho; nas tradições indo-arianas e
islâmicas, conservam a mesma significação espiritual da tradição
órfica.
Ablução.
A ação de lavar-se ou banhar-se, sejam partes do corpo
ou sua totalidade, faz parte da maioria dos ritos religiosos. A ablução
simboliza a purificação tanto do corpo como da alma. O uso do
elemento líquido, nesse sentido purificador, tem dimensão arquetipal.
Aparece nas mais distintas civilizações, desde os índios americanos
a’te os cultos de origem africana (os
ebós,
ou “banhos sagrados”).
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