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PANC's - PLANTAS ALIMENTÍCIAS NÃO-CONVENCIONAIS:
prática de identificação das espécies e sua utilização
Ministrantes:
Rodrigo Endres Ardissone (Biólogo, PPG Biologia Vegetal, CCB/UFSC)
Jefferson Pietroski Mota (Graduando Agronomia UFSC)
Profª. Orientador: Drª Maria Leonor D'El Rei Souza
(Departamento de Botânica UFSC)
22 de novembro de 2012
O que são as PANC's???
''Atualmente são as plantas chamadas "daninhas" ou "inços" (o
correto e adequado é plantas/ervas espontâneas), pois crescem
entre as plantas cultivadas e são espécies com grande importância
ecológica e econômica. Muitas destas espécies, por exemplo, são
alimentícias mesmo que atualmente em desuso (ou quase) pela
maior parte da população.
O mesmo é válido para plantas silvestres, as quais são
genericamente chamadas de "mato" ou planta do mato, no entanto,
são recursos genéticos com grande potencial de uso imediato ou
futuro a partir de programas de melhoramento, seleção e manejos
Adequados.''
Valdely Kinupp
Uma grande quantidade de plantas como ervas
daninhas ou inços é comestível (1/3 delas), segundo o
botânico Eduardo Rapoport, da Universidade de
Bariloche.
Na pesquisa de doutorado do botânico Valdely Kinupp,
foi estimada a riqueza florística da Região Metropolitana
de Porto Alegre em 1.500 espécies, sendo que 311
espécies (21%) possuem potencial alimentício.
Ora-pro-nóbis; Carne-de-Pobre; Groselha-da-América
;
Esporão-de-galo.
(Pereskia aculeata)
Família: CACTACEAE
Trepadeira com folhas suculentas na forma de ponta de
lança. Apresenta espinhos que lembram acúleos nos ramos
verdes (lembrando uma roseira) que mais tarde modificam-se
e ganham a forma de espinhos no caule mais lignificado
(lenhoso).
As flores são brancas e seus frutos são muito saborosos,
a aparência lembra um butiá. Suas folhas possuem cerca de
25% de proteína, das quais 85% são digestíveis. Isto é um
alto valor se comparado a outros vegetais como o espinafre,
que tem um teor de 2,2% de proteínas.
Em MG é muito comum na culinária regional.
Em SC ocorrem mais duas espécies,
P. grandifolia e
P. sacharosa.
Florada de
Pereskia aculeata
em Porto Alegre,RS -
Foto: Sara Stumpf Mitchell
Frutos de
P. aculeata
no Canto da Lagoa, Florianópolis, agosto 2012, SC – Foto: Jefferson P. Mota
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