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Qual é a sua diferença?

Tudo pode ser copiado, aprimorado ou podemos acrescentar novas qualidades, cores e performance aos produtos e aos serviços, mas existe algo que somente o dono do negócio ou o seu braço direito pode fazer e isto se chama atendimento.
Existem diversos restaurantes em minha cidade e muitos vendem o mesmo produto, disputando os clientes que ficam divididos por opção própria, já que a qualidade das pizzas servidas são – aparentemente – igual ou com pequenas diferenças.
Realmente em minha cidade (São Leopoldo) há várias, mas várias destas – para mim – deveriam cerrar suas portas devido ao atendimento que oferecem aos clientes. Os que vão não conhecem o atendimento que irão receber. Retornam – no máximo – mais uma vez e procuram novos locais, na espera de qualidade: produto e serviço.
Se um cliente ao pagar está de cara amarrada, você sabe adivinhar o motivo? Podem ser vários, mas o principal e em se tratando de restaurante, é óbvio que o atendimento não foi bom ou a que qualidade dos produtos ficou a desejar.
Além da tradicional pergunta você foi bem atendido, por que o dono deste negócio não percorre às mesas e interaja com os clientes de forma a descobrir sobre a qualidade do atendimento e do produto servido? Custa fazer isto?
Devido ao movimento em determinados restaurantes, vem a acomodação e o desleixo. Vendo que o tlim-tlim da caixa registradora não diminui, por que mudar?
Tenho um amigo que é um exímio pizzaiolo e suas pizzas e cauzones são de dar água na boca a qualquer pessoa. Não tem – infelizmente – um nome tradicional para alavancar o seu movimento, mas aos poucos vai firmando-o no meio em que está e seu movimento está crescendo. Suas instalações para um saboreio na hora são acanhadas frente aos demais estabelecimentos, mas o seu atendimento que é feito por ele, por sua esposa e seus pais é nota mil e a qualidade de seus produtos é de dar inveja.
Eis a diferença. Ele está num estabelecimento pequeno que tem um grande serviço que se chama qualidade e esta é a sua marca. Vou lá várias vezes por mês e, saio já com a vontade de voltar, sem contar que minhas filhas, se pudessem, todos os dias lá estariam.
E você, tem a sua diferença ou está acomodado com o movimento que tem?
Neste domingo, comemorando o dia do vendedor e do representante comercial, convidei um amigo para saborear uma costela. No final, discutimos sobre capital e o trabalho. Ele disse que com o capital que tem, poderia ficar anos sem fazer nada e eu – dando de socialista –, disse que ele conseguiria sobreviver se não tivessem quem fizesse o trabalho por ele. Onde compraria uma pizza ou, onde compraria os ingredientes para fazê-las?
Agora, a diferença; tenho o capital e não o trabalho, a mão de obra e esta, têm o atendimento que foi prestado pelo meu amigo pizzaiolo, todas as vezes que lá vou comer. O capital sustenta o mundo, mas sem o atendimento, ele nada vale ou você vai conseguir comprar com papel que nada vale? A controvérsia sobre este assunto e não quero polemizar, mas para que haja um melhor atendimento em qualquer atividade, o capital deve intervir e através de remuneração e treinamento, focar no desenvolvimento das pessoas que geram mais capital ao empresário. Raro são os que colocam a mão na massa, levantando tijolo por tijolo; a maioria manda fazer, fiscalizando e mesmo assim, quantas obras ficam diferentes ao projeto, porque por ser dono, deixou que o capital mandasse?
Qual a sua diferença? Sua entrega é rápida? Seu cadastro ultrapassa o tempo e os clientes recebem um limite em curto espaço de tempo? Seu pós-venda gerencia somente a satisfação dos clientes? Sua equipe de vendas, além de amplamente treinada é motivada a matar todos os dias um leão?
Ou, você, mesmo vendendo, se arrasta, chutando seus colaboradores, exigindo que eles forneçam o cauzone do meu amigo, mas com forno doméstico?
Gostou? Elogia e se possível copia o que de bom é feito; modifique o ruim e transforme seu produto e serviço em algo especial, percebido pelos clientes e desejado pela concorrência.