So os Anjos Morrem Cedo - John Dekowes.pdf

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"Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e
poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível."
Só os Anjos Morrem Cedo
John Dekowes
Fonte digital: documento do Autor
© 2001 John Dekowes
johndekowes@yahoo.com
Só os Anjos Morrem Cedo
(Ficção Científica)
John Dekowes
(autor)
A.D 2001
PRÓLOGO
O planeta Altÿon fica na 68ª zona dimensional, perto da 5ª dobra cíclica da Constelação de Azthyiram na
Galáxia de Andryöen, a oeste do quadrante Y. Os altÿonianos pertencem a uma raça, com profundas
raízes místicas e religiosas. Vivem acima e abaixo de uma crosta metálica de cor dourada e lisa, que
envolve todo o seu mundo. A parte externa adquire aspectos cromáticos, quando a luz da estrela
Cannophus atravessa o horizonte, e a impressão que se tem à distância é de uma imensa bola reluzente,
espalhando raios de energias pelo cosmo. Outrora, uma grande camada de massa, matéria sólida e outros
elementos compostos e ferruginosos envolviam por completo todo o planeta, numa extensão de quase 200
km de profundidade; mas aos poucos, sob o efeito de um fenômeno gravitacional acontecido na 3ª Dobra
Cíclica, e do empuxe de um sol desconhecido, essa camada foi se deteriorando, levada pelas violentas
tempestades de areias... E assim, os ventos das monções periódicas foram aos poucos remodelando as
paisagens e regiões inteiras.
O povo de altÿon foi obrigado a procurar por lugares mais seguros para morar, e sobreviver às longas e
mortais tempestades; e partiram numa fuga desesperada para as profundezas do planeta.
Quando as perfuratrizes com suas brocas de Cristalion esbarraram com aquela parede metálica, e se
estilhaçaram em milhares de fragmentos, foi uma loucura generalizada. Nem os raios de Solidiuny, nem
os feixes cartóginos de energia Trylium conseguiram causar nenhum dano àquela barreira intransponível.
Num rastreamento prospectivo daquela camada, descobriram grandes crateras ocultas há pouca distância,
e dali em diante, grande parte do povo, passou a viver no interior do planeta, abaixo da crosta.
Atualmente, vivem entre uma conturbada e violenta batalha contra os maharnóides, e o temor de ir ao
encontro de seus deuses em pecado; por isso carregam em seus bornais, símbolos sagrados de tempos
remotos, na busca da proteção divina, pois acreditam que para cada estado da alma, existia uma entidade
que com o seu poder e volubilidade, lhes ofereça guarida e proteção. Os altÿonianos são seres
humanóides, bípedes, de pele muito fina e alva, possuem cabeças grandes e orelhas pequenas, muito
desproporcionais a seus corpos franzinos. Usam uma espécie de óculos com visor cromático
infravermelho, cujas hastes são fixadas para o interior do canal auditivo, e vêem através dele, numa
simbiose de som e cor, que se fundem bioquimicamente, criando uma visão bastante aguçada e térmica
dos objetos.
Divide-se em duas classes. Aqueles que praticam a arte da guerra até as últimas conseqüências, e que
vivem em sofisticadas construções em forma de agulhas, soldadas no exterior do planeta, como se não
lhes restassem nenhuma perspectiva futura, a não ser morrer heroicamente num campo de batalha, e os
que convergem para um paradoxo filosófico; isolados nas profundezas do mundo, buscando no sentido da
vida a razão de suas existências. Procuram numa rota paralela, um objetivo mais sagrado, que é encontrar
no universo seres evoluídos, com os quais possam partilhar suas experiências sensoriais e
extracorpóreas, e conhecerem os anseios, desejos, medos e sentimentos de outras civilizações, e assim,
possibilitá-los enxergarem caminhos e descobertas infinitas. Faziam essa prospecção pelo cosmo por
meio de ondas telepáticas.
Tudo corria muito bem, até que se defrontaram com os maharnóides. Em princípio, foi apenas um contato
arredio, como se ambas as partes tivessem medindo forças. Depois, quando tentaram uma aproximação
do modo usual, os maharnóides ergueram uma poderosa barreira de energia psíquica desconhecida, mas
com áreas fracas como um labirinto. Os altÿonianos foram penetrando por aqueles caminhos, se
aprofundando ingenuamente por cada atalho, e descobriram tardiamente, que na medida em que se
aprofundavam mais para o interior daquela barreira, iam ficando enfraquecidos. Os que pressentiram a
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